Uma plataforma única para a divulgação da sua empresa!

Saiba como >>
DirectorJosé Alberto Soares Editor Executivo Rui Miguel Falé Redacção Bruno Dias
Manuel Moreira
Paula Pereira
Davide Carvalho (colaborador)
Fotografia Ricardo Gaudêncio (Editor)
Jorge Correia Luís
José Madureira
Agenda Director de ProduçãoJoão Carvalho Director ComercialJosé Maria Vilar Gomes Director de Produção Gráfica José Manuel Soares Directora de MarketingAna Branquinho Director de MultimédiaLuís Soares Publicidade
Departamente Administrativo e FinanceiroHelena Mourão (Coordenação)
Patrícia Curto
Cláudia Nogueira

Saúde Pública<sup>®</sup> 81 / Junho de 2009 Edições Especiais Saúde Pública<sup>®</sup> 2 / Setembro de 2008
Mundo Médico<sup>®</sup> 63 / Março de 2009 Edições especiais Mundo Médico<sup>®</sup> 109 / Março de 2009
Mundo Farmacêutico<sup>®</sup> 40 / Maio de 2009 Informação SIDA<sup>®</sup> 74 / Maio de 2009
HematOncologia<sup>®</sup> 5 / Abril de 2009 Jornal Pré-Congresso 4 / Abril de 2009
Jornal do Congresso 68 / Junho de 2009 Jornal Diário do Congresso 44 / Junho de 2009
Saúde em Dia<sup>®</sup> 6 / Maio de 2009 <i>Outros Projectos</i> 2 / Abril de 2009
 
destaque

Artigo de Saúde Pública®

Nº 69 / Abril de 2008






10 Reumatologia: um novo percurso para a UCB
Entrevista com o Dr. André Groenewgen, vice-presidente Global de Comercialização de Novos Produtos da UCB.
A longa história de crescimento, evolução e mudança da UCB entra agora num novo capítulo. Com a aquisição do Grupo Celltech, há quatro anos, a companhia prepara-se para abrir caminho na área da Reumatologia, com produtos biotecnológicos inovadores.


Em resultado da visão empreendedora de Emmanuel Janssen, foi criada, em 1928, na Bélgica, a UCB. O que começa por ser uma unidade de investigação e desenvolvimento de químicos industriais, com apenas uma pequena divisão farmacêutica, rapidamente evolui para um sucessivo crescimento. Nos anos 50, a UCB constrói o seu primeiro centro de investigação farmacêutico. Medicamentos inovadores começam a ser desenvolvidos, gerando receitas que permitem, por sua vez, a criação de novos fármacos.

De 1928 a esta parte, em quase 80 anos de história, a UCB registou vários pontos de viragem. Em 2003, a UCB vende as suas áreas Química e de Películas para dedicar-se apenas à área farmacêutica.

Em Maio de 2004, na sequência deste reposicionamento estratégico, a UCB adquire o Grupo Celltech, um grupo biotecnológico britânico com uma forte plataforma de investigação (anticorpos monoclonais), tornando-se uma das maiores companhias de Biofarmácia a nível mundial, dedicada à investigação, desenvolvimento e comercialização de produtos biotecnológicos inovadores na área de doenças do Sistema Nervoso Central, doenças alérgicas/respiratórias, doenças inflamatórias e imunológicas e Oncologia.

Em Setembro de 2006, a UCB anunciou a aquisição da Schwarz Pharma, uma companhia dedicada ao desenvolvimento de produtos em áreas terapêuticas do Sistema Nervoso Central. Com a integração da Schwarz Pharma durante o ano de 2007, a combinação de ambos os portfolios resultou num dos mais fortes pipelines de desenvolvimento do sector, tendo por alvo as doenças graves com um enfoque em Neurologia, Inflamação e Oncologia.

Treze compostos estão em processo de desenvolvimento clínico para aprovação e lançamento, direccionados para dezoito indicações, e permitirão melhores e mais eficazes tratamentos para os doentes e especialistas.

A UCB é, actualmente, uma companhia orientada para a Investigação e Desenvolvimento (I&D), investindo anualmente 25% das suas receitas no desenvolvimento de novos fármacos. I&D é a alavanca da UCB e a força vital do crescimento futuro da Organização. A sua força baseia-se num profundo conhecimento de áreas terapêuticas seleccionadas e doenças alvo, numa nova e empreendedora forma de utilizar as descobertas tecnológicas para o desenvolvimento de medicamentos inovadores, num verdadeiro abraço à inovação.

A organização global de I&D da UCB integra mais de 2000 colaboradores, dispondo de vários Centros de Investigação e de equipas de desenvolvimento em Atlanta, nos Estados Unidos, em Braine l’Alleud, na Bélgica, em Slough, no Reino Unido, e em Tóquio, no Japão.

Esta aposta da UCB na Investigação e Desenvolvimento traduz-se igualmente no apoio a centros de investigação nos diversos países onde está presente e na interacção com os seus investigadores.

Como companhia biofarmacêutica de nova geração, com valores centrados no doente, e porque estes necessitam mais do que soluções terapêuticas avançadas, a UCB planeia, também em Portugal, poder desenvolver programas de responsabilidade social inovadores, que complementem as soluções terapêuticas que investigamos, facilitando uma saudável integração dos doentes na sociedade.

O posicionamento da UCB, desde 1928, é marcado por um compromisso claro: disponibilizar aos profissionais de saúde soluções terapêuticas inovadoras e eficazes, contribuindo para o bem-estar e a melhoria dos cuidados de saúde de doentes em todo o mundo.


A UCB na área da Reumatologia

A aquisição do Grupo Celltech, em 2004, veio abrir espaço para um novo caminho e novos objectivos para a UCB. Segundo o Dr. André Groenewegen, vice-presidente Global de Comercialização de Novos Produtos da UCB, a operação «foi levada a cabo por duas razões específicas: pelo incrível portfolio da Cel­ltech na área da Imunologia, incluindo produtos direccionados para Reumatologia, e pelo seu impressionante know-how na investigação de compostos clínicos e de Oncologia».

Neste momento, a UCB conta já com três substâncias clínicas utilizadas no combate a cinco doenças diferentes, quatro das quais são do campo da Reumatologia, incluindo a osteoporose, a artrite reumatóide e o lúpus.

«Já temos três substâncias que agem sobre essas doenças», assegura o especialista belga, realçando que actualmente se encontram «a trabalhar na criação de mais quatro, o que perfaz um total de sete medicamentos dedicados à Reumatologia».

Este desempenho demonstra claramente a relevância que a UCB atribui a esta nova área de operação. Para André Groenewegen, «é importante que a UCB se concentre numa determinada área, aumente o conhecimento e trabalhe em conjunto com os doentes e as autoridades de saúde. Se tentarmos estudar demasiadas doenças será muito difícil tornarmo-nos especialistas».

A Celltech ganhou nome no desenvolvimento de produtos biotecnológicos inovadores e esse conhecimento será fulcral nesta nova etapa da companhia. «Os produtos biotecnológicos são extremamente importantes para uma grande variedade de doenças», real­ça André Groenewegen.
«Têm um excelente perfil de segurança e são mais eficientes do que as chamadas pequenas moléculas, porque são, basicamente, proteínas que actuam directamente nos receptores que nos interessam nas células.»

O problema é que, para actuarem, estes fármacos têm de ser administrados por injecção ou via intravenosa, ao contrário das pequenas moléculas, que podem ser tomadas em comprimido. Segundo André Groenewegen, esse é um problema que a UCB está a procurar resolver. «Estamos a concentrar-nos no desenvolvimento de biotecnológicos, mas o passo seguinte será criar pequenas moléculas que produzam o mesmo efeito. Será possível criar pequenas moléculas que também actuem nesses receptores específicos? A resposta é sim e já estamos a desenvolver uma que identificámos.»

Este é um avanço que poderá ter consequências positivas, tanto para a Reumatologia como para outras áreas da medicina. «Nas doenças em que mais nada funcione, a nossa companhia vai continuar a concentrar-se nos produtos biotecnológicos e, nos campos em que for possível, vamos tentar melhorar a conveniência para os doentes», conclui André Groenewegen.

Comentários

ver comentários (0)

Deixe o seu comentário sobre este artigo