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Artigo de Saúde Pública®

Nº 57 / Março de 2007






04 Espaço Medicina Geral e Familiar
Novas tecnologias e prestação de cuidados de saúde primários
As tecnologias de informação são, hoje em dia, uma indispensável ferramenta de apoio à prestação de cuidados de saúde primários. Tudo à distância de um clique ou… de um telefonema.


Já imaginou como era viver sem as tecnologias de informação e comunicação? E se um bug informático eliminasse as bases de dados ou ficheiros clínicos dos utentes? «Estas já não são meras questões retóricas.
O sistema de saúde enfrenta hoje um dos seus maiores desafios: o desenvolvimento de um sistema de informação e a sua informatização com todos os perigos e benefícios daí decorrentes», assegura o Dr. José Luís Biscaia, médico de família e vice-presidente da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral (APMCG).

As tecnologias de informação modificaram o paradigma de acesso aos serviços de saúde. O conceito de cartão de saúde do cidadão, que possibilita o acesso a todo o historial clínico, as dúvidas que se podem esclarecer por telefone ou por e-mail, sem necessidade de deslocação. Tudo isto representa um manancial de possibilidades que facilita o acesso à informação e reduz o risco clínico.

«Apesar de ser ainda uma situação residual, já é tecnicamente possível utilizar um portal para fazer marcações de consultas. Os conteúdos informativos, disponíveis nos vários sítios da Internet, podem ajudar os utentes a modificarem os seus comportamentos e as suas atitudes. As novas tecnologias capacitam o cidadão para lidar com as situações de doença, por exemplo, possibilitando a monitorização de alguns parâmetros vitais e sua informação para o profissional, bem como utilizar de forma adequada determinada medicação », garante.

As possibilidades das novas tecnologias são fundamentais ao utente e ao médico. Veja-se, por exemplo, a telemedicina. «Quando uma unidade de saúde familiar (USF) está ligada telematicamente a um Serviço de Dermatologia, é possível fazer rastreios do cancro da pele, enviando as fotografias das várias lesões suspeitas. Só serão encaminhados para a consulta de Dermatologia os utentes com potencial de risco», sublinha José Luís Biscaia.

Outra grande vantagem das novas tecnologias de informação é a prescrição informática. Este sistema permite alertar para e existência de interacções ou efeitos adversos de determinado medicamento. «A aplicação poderá, de forma rápida e expedita identificar um problema, reduzindo o risco e melhorando a prática clínica», refere o vice-presidente da APMCG.

Os rastreios preconizam a realização de exames à população considerada de risco. O papel do médico de família passa pela «sensibilização e informação dos utentes, de modo a esclarecer e facilitar a adesão a um programa desta natureza, mesmo quando não existe doença instalada», completa.

O médico de família trata uma população estável e acompanha o historial clínico do utente. Neste sentido, «a proximidade que mantém com os utentes permite mais facilmente identificar os doentes que necessitam ser submetidos a exame», resume.


Texto: Andreia Pereira

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