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Artigo de Medicina e Saúde®

Nº 120 / Outubro de 2007






08 Opinião: Prisão de ventre – o que precisa de saber
- Dr. Rui Pinto, Assistente hospitalar de Gastrenterologia
A prisão de ventre, ou obstipação, é o problema de quem não consegue evacuar pelo menos uma vez em cada três dias, ou se queixa de esforço, fezes duras ou sensação de evacuação incompleta.


Cerca de 10 a 15% da população sofre de prisão de ventre, tendo as crianças, os idosos, as mulheres e as pessoas inactivas uma maior tendência para sofrer de tal problema. Certas doenças e alguns medicamentos também podem causar ou agravá-lo.

O tratamento da prisão de ventre deve começar com medidas gerais, tais como a ingestão adequada e equilibrada de fibras (fruta, hortaliça e cereais) e líquidos, o exercício físico regular e «ter tempo e horas» para evacuar.

Quando as medidas gerais não resultam, o que é frequente, deve-se considerar a utilização de laxantes. Os laxantes são, geralmente, seguros e eficazes, mas a maioria das pessoas evita-os com receio de habituação ou de doenças do intestino.

Ora, quando utilizados correctamente, isto é, de forma intermitente (SOS) e em doses adequadas (iniciando sempre com doses baixas), estes receios não têm fundamento. Em doses excessivas, de facto, os laxantes podem originar cólicas e/ou diarreia e em uso indevidamente continuado podem deixar de ser eficazes. Contudo, não provocam doenças intestinais.

Em caso de medicação associada, gravidez ou aleitamento, deve ser sempre consultado o médico ou farmacêutico. Para quem procura uma solução rápida e previsível, os laxantes de contacto são uma boa opção, uma vez que estimulam directamente os movimentos do intestino e, por isso, são os que actuam mais rapidamente, com um efeito (evacuação) previsível 6-10 h após a toma.

Em conclusão, a prisão de ventre é um problema frequente e difícil de resolver com medidas gerais. A maioria das pessoas evita recorrer aos laxantes, porque desconhece que o seu uso correcto, aconselhado por profissionais de saúde competentes, acarreta muito mais benefícios do que riscos.


Dr. Rui Pinto
Assistente hospitalar de Gastrenterologia
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