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Artigo de Medicina e Saúde®

Nº 120 / Outubro de 2007






13 Especial - DOENÇAS ALÉRGICAS
Prevenção das crises
A asma é uma doença inflamatória crónica, o que significa que acompanha o asmático durante toda a sua vida. Tem diferentes graus e a gravidade é variável.

Alguns indivíduos apresentam sinais esporádicos (asma intermitente), outros têm sintomas de uma forma frequente e alguns continuamente (asma persistente de gravidade ligeira, moderada, grave ou muito grave).

«Cerca de 30 a 35% dos casos são de tipo intermitente e as pessoas podem passar anos com poucos ou nenhuns sintomas. Contudo, a situação clínica vai-se agravando de forma insidiosa, sendo que na idade adulta ou após o quinto decénio de vida os sintomas voltam a surgir e, habitualmente, de forma mais grave», avança o Dr. Carlos Nunes, imunoalergologista, director do Centro de Imunoalergologia do Algarve.

São diversos os factores capazes de desencadear crises de asma. Se for alérgica, há que evitar os alergénios.

«Os alergénios são substâncias de origem variada, que provocam da parte do organismo a formação de anticorpos específicos para “combater” a alergia. É da reacção desta “luta” que se produzem diversas substâncias químicas (mediadores químicos e celulares), que originam os sintomas de tosse, pieira e falta de ar ou dispneia, próprias da crise de asma», indica o director do Centro de Imunoalergologia do Algarve.

Os ácaros do pó de casa, os pólenes, os pêlos e fâneros de animais e os fungos são os alergénios mais frequentes.

«Como a asma alérgica, por norma, em cerca de 60-70% dos doen­tes, é acompanhada de rinite alérgica, a melhor forma de a tratar é logicamente tratar a rinite, porquanto são as mucosas nasais que sofrem o primeiro “embate” da reacção alérgica. Quando a rinite está controlada, o doente asmático melhora», diz Carlos Nunes.

Além dos alergénios, podem despoletar crises de asma factores como o esforço físico, o frio, as infecções, a poluição, fumos inespecíficos e o stress.

A inexistência de tratamento regular na asma persistente tem como consequência o agravamento contínuo da doença. «Por vezes, só passados anos é que o doente se apercebe que já não consegue respirar como há cinco ou 10 anos. Nesta fase pode já ser tarde para recuperar as normais capacidades respiratórias», menciona Carlos Nunes, apontando:
«A medida preventiva mais adequada num asmático é efectuar um controlo dos factores irritantes e desencadeantes e tomar a medicação preventiva diariamente. Todos os dias, deverá prevenir-se, pois cada crise de asma provoca alterações nas células brônquicas, sendo em alguns casos irreversíveis.»
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